Sumário
A traqueostomia é um canal aplicado no pescoço de algumas pessoas para que o ar possa fluir entre o ambiente externo e os pulmões.
Quando a traqueostomia é indicada?
A traqueostomia é feita quando o paciente tem alguma obstrução na passagem entre a boca, o nariz, as vias aéreas altas e o pulmão, que pode ser causada por vários motivos, como tumores ou traumas.
Isso gera alterações da deglutição, ou seja, da capacidade de engolir, engasgos, e também pode acabar indo alimento, saliva ou líquido para o pulmão.
Atualmente com a Covid-19, alguns pacientes ficam entubados por um período muito longo, e para proteger a via aérea a fim de evitar estenose ou estreitamentos e diminua o risco de infecções, a traqueostomia pode ser realizada.
Riscos da traqueostomia
Na região anterior do pescoço, existem muitos vasos sanguíneos e estruturas nobres, como a glândula tireoide, que costumam sangrar bastante.
Além dos possíveis sangramentos, outra preocupação é com a obstrução da via respiratória caso não seja possível realizar a traqueostomia a tempo.
Nos pacientes entubados e anestesiados, esse procedimento é mais tranquilo porque já existe uma via aérea permanente.
Porém, às vezes aparecem pacientes em prontos-socorros com obstruções respiratórias agudas que tiveram engasgos porque alguma coisa entalou na garganta, como prótese dentária, pedaço de alimento, ou pessoas com tumores obstrutivos da faringe e da laringe que começaram a obstruir a parte respiratória gerando falta de ar. Nesses casos não é possível entubar o paciente.
Normalmente, a traqueostomia é feita no paciente com sedação e anestesia local, que é um procedimento mais complexo, muito mais perigoso e que pode levar à parada de respiração do paciente.
É preciso tomar cuidado com a cicatrização da pele para evitar infecções da região da cirurgia.