Sumário
Iodoterapia, iodoradioativo, radioiodoterapia, todas essas variações de nomes se referem a um tratamento para doenças relacionadas com a tireoide.
A tireoide é o órgão que mais capta iodo dentro do organismo e utiliza para a produção de hormônios.
Para que serve a iodoterapia?
O tratamento com iodoterapia pode servir em duas situações distintas, sendo elas:
Doenças benignas da tireoide
As doenças benignas estão relacionadas, por exemplo, com o hipertireoidismo, ou seja, a tireoide trabalha demais e faz com que o organismo tenha um metabolismo acelerado.
O hipertireoidismo pode trazer para o paciente: alterações cardiovasculares, intestinais e outros problemas relacionados. Por isso, o tratamento com iodoradioativo pode ser uma alternativa para esse paciente.
Nesses casos, o tratamento pode ser feito com medicações que diminuem a quantidade de hormônio produzido ou fazem com que o hormônio não tenha um efeito indesejado no organismo.
Além do tratamento com iodoradioativo, é possível também retirar a tireoide cirurgicamente.
Em alguns casos, o tratamento com iodo é bem sucedido, em outras situações pode acontecer da pessoa ir para o polo inverso, ir para o hipotireoidismo.
Quando isso acontece, é necessário repor um pouco dos hormônios para que o organismo fique em equilíbrio.
Doenças malignas da tireoide
Quando se trata de doenças malignas, o tratamento principal é feito com cirurgia para retirada total da tireoide, muitas vezes retirando também os gânglios linfáticos e linfonodos.
Após o tratamento principal, o tratamento complementar surge como forma de evitar a recidiva do tumor naqueles pacientes que possuem altos riscos.
A indicação deste tratamento tem como objetivo tentar matar todas as células ou reduzir ao mínimo a quantidade de células que tenham sobrado na região do pescoço.
Nessas situações, o paciente é preparado para receber uma ou duas injeções para que haja um aumento de hormônios no organismo e o corpo fique mais ávido pelo iodo.
Depois disso, o iodoradioativo vai migrar pelo sangue até as células malignas, será captado pelas células e elas acabarão sendo destruídas através da radiação emitida pelo próprio iodo.
Em doenças malignas, a dose de iodo é bem maior do que as doses para doenças benignas, girando em torno de 50 a 200 mCi. Essa definição é feita baseada no tipo de tumor, na quantidade de lesão que existe e na gravidade dessa situação.
Procure um médico nuclear!
Quem cuida dessa parte é o médico nuclear, que estudou não só medicina, mas também física e ciências nucleares para efetivamente propor um tratamento para o paciente.