Dr. Arthur Vicentini

Radiação solar pode causar câncer no couro cabeludo? Entenda!

Atualizado em: 16/11/2021
Tempo de leitura: 4 minutos
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O câncer no couro cabeludo também é um tipo de câncer de pele decorrente de diversos fatores, sendo o principal deles a radiação solar. Por isso, a exposição desprotegida ao Sol pode desencadear lesões malignas na pele da cabeça e do pescoço.

A Imagem Mostra Uma Mulher Branca, Na Diagonal Para A Câmera, Olhando Para Um Espelho E Mexendo Em Seu Couro Cabeludo.
Radiação Solar Pode Causar Câncer No Couro Cabeludo? Entenda!

Muito se fala a respeito do câncer de pele, afinal, essa é a lesão maligna mais frequente do ser humano. Porém, é preciso ficar atento porque todas as áreas do corpo cobertas por pele podem ter essa doença, sendo as mais comuns aquelas expostas diariamente à luz solar.

É muito comum nos esquecermos de que a boca, as orelhas e também o couro cabeludo precisam de proteção, uma vez que a radiação solar é a grande causadora de tumores. Como vivemos em um país tropical e ficamos muito expostos ao sol, preparamos este artigo para fazer um alerta.

Ele explica a importância de manter a proteção do couro cabeludo para evitar o câncer, então, continue lendo e confira:

O que é câncer no couro cabeludo?

Como dissemos na introdução, o câncer de pele é uma doença que pode se manifestar em qualquer parte do corpo, por isso também existem casos de câncer no couro cabeludo. Essa doença se caracteriza pela formação de lesões malignas nessa região, que aumentam rapidamente e podem atingir outras áreas.

Existem diferentes tipos de câncer no couro cabeludo, sendo os mais frequentemente encontrados os carcinomas basocelulares, carcinomas espinocelulares e os melanomas. Em todos os casos a doença precisa de tratamento para que não se agrave.

Carcinoma basocelular

O carcinoma basocelular é o tipo mais recorrente de câncer de pele, que atinge as células localizadas na camada basal da mesma. Tem uma evolução mais lenta do que outros tipos, e também um risco menor de atingir outras áreas do corpo e espalhar para outros órgãos (metástases). Apresenta subtipos como o superficial, o nodular, o esclerodermiforme e outros.

Carcinoma espinocelular e carcinoma epidermoide

O carcinoma epidermóide (ou carcinoma espinocelular) é um quadro um pouco mais preocupante do que o carcinoma basocelular, uma vez que a doença evolui de uma forma mais rápida e mais agressiva, podendo apresentar metástases de maneira mais recorrente.

O câncer no couro cabeludo se inicia na superfície da pele atingindo as escamosas do revestimento cutâneo, por isso, não é difícil identificar os seus primeiros sinais. Os sintomas incluem manifestações como:

● pequenas lesões endurecidas no couro cabeludo;
● crescimento rápido das lesões;
● feridas com sangramento;
● lesões de difícil cicatrização.

Melanomas

Os melanomas são provenientes das células de pigmentação da pele, conhecidas como melanócitos. O processo de desenvolvimento dessas lesões é semelhante ao dos dois tumores previamente citados, sendo o principal fator de risco a radiação solar em excesso.

Este costuma ser um tumor de maior agressividade, tendo consequências graves a depender da extensão e do grau de disseminação da doença.

A radiação solar pode causar carcinoma?

Para todos os diferentes tipos de câncer de pele a radiação solar é um dos principais causadores dessa doença. Isso acontece porque a radiação ultravioleta promove mutações nas células fazendo com que elas se comportem de uma forma diferente das demais.

Essas células doentes deixam de realizar ações como aquelas saudáveis, se reproduzem de uma forma diferente e se multiplicam descontroladamente, fazendo com que haja aumento das lesões e invasão de tecidos adjacentes.

A pele do couro cabeludo é bastante sensível e o cabelo tem o importante papel de protegê-la. No entanto, mesmo pessoas com uma grande quantidade de fios não estão totalmente seguras. Mas é verdade que a ausência de cabelo é um fator de risco ainda maior por aumentar a exposição.

Como prevenir o câncer no couro cabeludo?

Prevenir o câncer no couro cabeludo não é difícil porque precisamos apenas evitar que a pele dessa região fique totalmente exposta à radiação solar. Para isso podemos adotar diferentes medidas de bloqueio, como o uso de chapéus, bonés ou gorros.

Existem tecidos preparados especialmente para proteção contra a radiação UV, principalmente para aquelas pessoas que passam maior tempo sob o sol, como esportistas, trabalhadores rurais e pessoas que trabalham ao ar livre nas cidades.

Também existem filtros solares para serem aplicados no couro cabeludo, fator essencial, principalmente, para pessoas calvas ou carecas. Lembrando que, da mesma forma como acontece com o protetor utilizado em outras áreas do corpo, é preciso fazer a reaplicação periódica do produto.

Evitar a exposição ao Sol nos períodos de pico de radiação (entre as 10 e 16 horas) também é uma forma de prevenir o câncer no couro cabeludo. E no caso de estar na piscina ou na praia é importante lavar os cabelos depois do mergulho, pois o sal e o cloro são favorecem o surgimento de lesões.

Caso essa proteção tenha sido negligenciada e o couro cabeludo sofra algum tipo de queimadura por radiação solar, ficando com a pele avermelhada, é importante hidratá-la.

As medidas preventivas são muito simples e fáceis de colocar em prática, portanto, dê preferência para evitar se expor ao risco, mas também tenha atenção com possíveis alterações em seu couro cabeludo. Em caso de dúvidas ou sintomas, procure um Cirurgião de Cabeça e Pescoço.

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A imagem mostra uma mulher branca, na diagonal para a câmera, olhando para um espelho e mexendo em seu couro cabeludo.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

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Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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