Dr. Arthur Vicentini

Quais os sinais do câncer no couro cabeludo?

Atualizado em: 07/06/2023
Tempo de leitura: 3 minutos
Existem diferentes tumores de couro cabeludo, e apesar de cada um deles ter um grau de agressividade diferente, o diagnóstico precoce é indispensável para evitar a evolução e complicações causadas pela doença.
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Neste post, vamos explicar os fatores de risco para o surgimento dos tumores de couro cabeludo, como é feito o tratamento e a melhor forma de prevenir o surgimento e desenvolvimento desses tumores. Confira!

Cirurgia de cabeça e pescoço

A cirurgia de cabeça e pescoço é uma especialidade que lida muito com os tumores dessa região como um todo, lidando tanto com algumas doenças funcionais, com algumas doenças não anatômicas e com muitos tumores malignos. Esse é o dia a dia da nossa especialidade.

O que são e quais as causas do tumores de couro cabeludo?

Quando a gente fala de tumores de couro cabeludo, estamos falando de uma série de diferentes tumores que muitas vezes são semelhantes aos tumores que tem no restante da pele e do corpo. Como o couro cabeludo é uma região muito exposta, principalmente em pessoas mais velhas e em homens, que vão ficando calvos, que tem menos proteção, então acaba tendo uma incidência muito grande de tumores malignos nessa região.

Durante o ano todo a gente tem uma insolação muito grande no Brasil, além de muitas pessoas, por exemplo, que se expõe muito ao sol, que caminham muito no sol ou trabalham no sol, em região rural ou de praia, e acabam ficando mais expostas aos raios ultravioleta, tendo mais risco de sofrerem mutações no DNA das células da pele do couro cabeludo e desenvolverem esses tumores.

Tipos de tumores de couro cabeludo

Os tumores podem ser carcinomas basocelulares, que apesar de malignos são menos agressivos. Normalmente, com uma pequena cirurgia consegue fazer a ressecção completa desse tipo de tumor.

Os tumores também podem ser mais agressivos, como carcinomas espinocelulares, melanomas ou tumores mais raros, e esses sim precisam ser tratados de forma um pouco mais agressiva, e às vezes até com manipulação de linfonodos, pesquisa de linfonodos sentinela, esvaziamento cervical, retirada de glândula salivar e de parótida junto, então, tem uma porção de situações que a gente pode enfrentar a depender do tumor que é encontrado.

Sinais de alerta

O aparecimento de uma ferida que não cicatriza, com pequenos sangramentos; às vezes melhora, mas depois piora; apresenta dor; retrações na região; perda de cabelo pontualmente em alguns lugares; a soma desses fatores pode ser o sinal de um tumor maligno dessa região

Lembrando que esses tumores estão relacionados com exposição solar e que precisam ser observados, e por ser uma região de difícil acesso, não é possível olhar diretamente para o próprio couro cabeludo, necessitando da ajuda de outros, como esposa, pai, filho ou algum parente para olhar alguma ferida que possa aparecer no couro cabeludo, que é um dos primeiros sinais. Além disso, é importante ter um bom dermatologista ou cirurgião de cabeça e pescoço para fazer um acompanhamento adequado.

Diagnóstico e tratamento

Um diagnóstico inicial faz com que a gente normalmente só precise de uma pequena abordagem cirúrgica, muitas vezes até com anestesia local para poder retirar esse tumor em fase inicial e resolver só com a cirurgia.

O que pode acontecer se deixar isso progredir por muitas semanas, meses ou até anos, é a necessidade de uma cirurgia muito maior, e a depender do tamanho do tumor às vezes é preciso retirar todo o couro cabeludo, mexer na calota craniana (osso do crânio) e às vezes até com infiltração do cérebro, então, são situações muito delicadas, muito tristes devido a evolução da doença. Então, não deixe isso passar, crescer e virar um problema muito maior do que efetivamente pode ser no começo.

Cuidados ao se expor ao sol

É muito importante sempre se proteger do sol, usando boné e passando protetor solar.

Existem protetores específicos para o couro cabeludo para não deixar o cabelo oleoso e etc, mas, se você não tiver acesso a esses protetores, passe um protetor normal mesmo, passando mais vezes do que uma só durante o dia.

Se tiver uma exposição mais prolongada ou se entrar na água, seja no mar, no rio ou em uma piscina, passe de novo o protetor não só no couro cabeludo como também no restante do corpo, para se proteger dos raios solares, das mutações que podem acontecer e do surgimento desses cânceres.

Se você conhece algum que apresenta algum desses sintomas ou que está constantemente exposto ao sol, compartilhe esse vídeo.

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Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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