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inscreva-seAs cordas vocais, também conhecidas como pregas vocais, são estruturas essenciais para a produção da voz e estão localizadas na parte anterior da laringe. Embora seu funcionamento seja geralmente automático e saudável, diversos problemas podem afetar o seu desempenho.
No post de hoje, falaremos sobre a estrutura e o funcionamento das cordas vocais, os principais problemas que podem acometê-las. Acompanhe!
Estrutura das Cordas Vocais
As cordas vocais, ou pregas vocais, como tecnicamente são chamadas, são duas estruturas localizadas na parte anterior da laringe e formam um formato de "triângulo". Elas se encontram unidas na frente e, ao respirarmos, permanecem abertas. Quando falamos, elas se aproximam e encostam uma na outra, permitindo que o ar que passa entre elas vibre, semelhante a uma corda de violão, produzindo a voz.
Problemas e Condições Comuns
Normalmente, as cordas vocais permanecem abertas durante a respiração e se aproximam ao falar, permitindo a vibração que gera a voz. No entanto, essa vibração pode ser comprometida por várias condições. Em pacientes fumantes, por exemplo, pode ocorrer um espessamento ou edema na região, conhecido como Edema de Reinke, um termo técnico que descreve essa alteração. É comum em fumantes de longa data, resultando em uma voz mais rugosa e áspera, como observado em algumas pessoas famosas que fumam muito.
Pessoas que utilizam a voz de forma inadequada, como profissionais que falam, gritam ou cantam intensamente e frequentemente, podem desenvolver condições como pólipos ou calos nas cordas vocais. Essas lesões impedem o contato direto entre as cordas, resultando em dificuldades na fala, mudanças na voz, tornando-a rouca e soprosa, além de causar cansaço ao falar.
Diagnóstico e Tratamento
Para diagnosticar problemas nas cordas vocais, utilizamos exames como a Nasofibrolaringoscopia, Laringoscopia ou Nasofibroscopia. Esses procedimentos envolvem a introdução de uma pequena câmera pelo nariz ou boca para visualizar as cordas vocais e identificar possíveis alterações. Se necessário, pode ser realizada uma biópsia ou até uma cirurgia. Em casos menos graves, o tratamento conservador com apoio da fonoaudiologia e medicações pode ajudar a reverter o quadro sem necessidade de intervenção cirúrgica.
Se você conhece alguém que tenha apresentado mudanças recentes na voz, dificuldades para falar, rouquidão persistente ou outras alterações relacionadas ao que discutimos, encaminhe essa pessoa ao consultório de um cirurgião de cabeça e pescoço ou a um otorrinolaringologista.
Buscar ajuda profissional é essencial para um diagnóstico correto e para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essas condições.
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