Dr. Arthur Vicentini

Suspeita de tumor maligno nas glândulas salivares? Saiba como proceder! 

Atualizado em: 21/09/2023
Tempo de leitura: 4 minutos
O tumor maligno nas glândulas salivares é uma condição em que células cancerígenas se desenvolvem a partir das glândulas produtoras de saliva. Pode apresentar sintomas como nódulos palpáveis, dor, alteração de movimentação da face/pescoço e dificuldade em engolir. O diagnóstico precoce e o tratamento especializado são fundamentais para melhores resultados.
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Suspeita De Tumor Maligno Nas Glandulas Salivares Saiba Como Proceder Dr Arthur Vicentini Bg
Suspeita De Tumor Maligno Nas Glândulas Salivares? Saiba Como Proceder!&Nbsp;

O tumor maligno nas glândulas salivares é uma condição em que células cancerígenas se desenvolvem a partir das glândulas que produzem saliva. Embora seja relativamente raro, sua ocorrência varia de acordo com o tipo de tumor e a localização. 

A gravidade dessa condição reside no potencial de crescimento, infiltração e disseminação do câncer, podendo afetar a função das glândulas salivares, causar sintomas incômodos e representar um risco para a saúde e a sobrevida do paciente. 

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados.

Neste artigo, abordaremos em detalhes o tumor maligno nas glândulas salivares, incluindo quais os fatores de risco para seu desenvolvimento, quais os sintomas gerados e como proceder caso haja suspeita desse tumor. Leia até o final e tire as suas dúvidas!

Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de tumor maligno nas glândulas salivares?

Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de tumores malignos nas glândulas salivares. Alguns dos principais fatores incluem:

  • Idade: o risco aumenta com o avanço da idade, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas acima dos 50 anos;
  • Exposição à radiação: terapias de radiação prévias, como tratamento de câncer de cabeça e pescoço e quantidade excessiva de exames de tomografia, por exemplo, aumentam o risco de desenvolver tumores nas glândulas salivares;
  • Exposição a substâncias químicas: o contato prolongado com substâncias químicas, como amianto e formaldeído, pode aumentar o risco de tumores nas glândulas salivares;
  • Infecção viral: alguns vírus, como o vírus Epstein-Barr, foram associados ao desenvolvimento de tumores nas glândulas salivares;
  • História familiar: pessoas com histórico familiar de tumores nas glândulas salivares têm um risco ligeiramente aumentado;
  • Sexo: alguns tipos de tumores nas glândulas salivares têm uma incidência maior em homens do que em mulheres;
  • Tumores prévios: pessoas que já tiveram tumores benignos nas glândulas salivares têm um risco maior de desenvolver tumores malignos (transformação).

É importante ressaltar que ter um ou mais fatores de risco não significa necessariamente que a pessoa desenvolverá um tumor maligno nas glândulas salivares. 

No entanto, esses fatores podem aumentar a probabilidade e, portanto, é importante estar ciente dos riscos e procurar orientação médica regularmente, com seu Cirurgião de Cabeça e Pescoço.

Quais os sintomas gerados por um tumor maligno nas glândulas salivares?

Os sintomas de um tumor maligno nas glândulas salivares podem variar dependendo do tamanho, localização e tipo de tumor. Alguns dos sintomas comuns incluem:

  • Nódulo ou massa palpável na região das glândulas salivares (à frente da orelha, por dentro da boca ou abaixo da mandíbula);
  • Dor persistente na área das glândulas salivares;
  • Inchaço ou endurecimento da mandíbula, face ou pescoço;
  • Dormência ou fraqueza nos músculos da face;
  • Dificuldade em abrir a boca completamente;
  • Dificuldade em engolir alimentos ou líquidos;
  • Engasgos;
  • Mudanças na sensação de paladar;
  • Secura excessiva na boca;
  • Drenagem de pus ou sangue pela boca;
  • Perda de peso inexplicada;
  • Rouquidão ou mudanças na voz;

É importante destacar que esses sintomas podem ser causados por outras condições além de tumores malignos nas glândulas salivares.

No entanto, se alguém apresentar sintomas persistentes ou preocupantes, é recomendável consultar um Cirurgião de Cabeça e Pescoço para avaliação e diagnóstico adequados

Na suspeita de um tumor maligno nas glândulas salivares, o que fazer?

Se houver suspeita de um tumor maligno nas glândulas salivares, o primeiro passo é consultar um médico Cirurgião de Cabeça e Pescoço. O médico realizará uma avaliação clínica detalhada, que deve incluir:

  • Histórico médico e avaliação dos sintomas: serão investigados os sintomas, sua duração e quaisquer fatores de risco presentes;
  • Exame físico direcionado: será realizado o exame das glândulas salivares, procurando nódulos, inchaços, dor ou outras anormalidades. Também é importante avaliar os linfonodos e outras estruturas da face e pescoço;
  • Exames de imagem: como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM);
  • Biópsia: a biópsia é o procedimento fundamental para confirmar o diagnóstico de um tumor maligno, podendo ser feita por punção aspirativa com agulha fina (PAAF), onde uma pequena amostra de tecido é coletada para análise, ou ainda de forma aberta.

Após a confirmação do diagnóstico de tumor maligno nas glândulas salivares, o paciente será encaminhado para um especialista em oncologia, que definirá o plano de tratamento adequado

O tratamento pode envolver cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas modalidades, dependendo do tipo, estágio e localização do tumor. 

O suporte de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros e psicólogos, pode ajudar a lidar com os aspectos físicos e emocionais do tratamento do tumor maligno nas glândulas salivares.

Em caso do surgimento de algum(ns) desse(s) sintomas, procure um Cirurgião de Cabeça e Pescoço da sua confiança para investigar suas causas e iniciar o tratamento precoce, aumentando as chances de cura e reduzindo possíveis sequelas do tratamento e da doença.

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a imagem ilustra uma mulher tendo o pescoço examinado

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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Cirurgião em sala de operação iluminada por luzes cirúrgicas

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