Dr. Arthur Vicentini

Cigarro eletrônico faz tão mal quanto o comum para certas doenças?

Atualizado em: 30/04/2025
Tempo de leitura: 2 minutos
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O cigarro eletrônico não é uma alternativa segura ao cigarro tradicional. Apesar de sua popularidade, ele contém substâncias tóxicas que podem causar doenças graves como câncer de boca, garganta e pulmão. Entenda os riscos e por que evitar todas as formas de fumo é essencial para a saúde.

https://youtu.be/uZtVm8N3EZg

Cigarros eletrônicos: Riscos que trazem a saúde

Cigarro eletrônico: Mesmo nível ou pior que o convencional? 

O cigarro eletrônico é tão prejudicial quanto o cigarro convencional para certos tipos de doenças. Essa é uma dúvida comum entre os pacientes e costuma surgir em conversas informais, no consultório e até mesmo em discussões médicas, técnicas e científicas.

Porque faz tão mal à saúde?

Ainda há muitas dificuldades em relação a esse tipo de informação. Sabe-se que o cigarro eletrônico, além de ser proibido no Brasil, o que impede sua importação, venda e compra, contém diversas substâncias, muitas delas não regulamentadas. Justamente por ser proibido, não se sabe exatamente o que está presente em sua composição. No entanto, estudos internacionais e nacionais já demonstraram que há uma grande quantidade de substâncias nocivas, capazes de causar tantos danos quanto o cigarro tradicional, vendido em padarias, bancas de jornal ou postos de gasolina.

Essas substâncias podem causar uma variedade de doenças, desde as benignas que, apesar de menos graves, são progressivas, até às malignas, como câncer de boca, língua, laringe (a chamada caixa da voz), faringe (região da garganta) e o próprio câncer de pulmão.

Cigarro eletrônico, narguile, fumo de corda, tabaco e o cigarro comercial em geral representam sérios riscos à saúde. A melhor escolha é manter distância dessas substâncias.

Como costuma dizer em seu consultório, apenas quem vende ou fabrica cigarro lucra com ele. Quem compra e consome, certamente, não obtém nenhum benefício real. Pode até haver uma sensação momentânea de bem-estar, alívio da pressão ou da ansiedade, mas esses efeitos são passageiros diante dos inúmeros malefícios causados pelo hábito.

Especialistas de diversas áreas, como pneumologia, oncologia e cirurgia de cabeça e pescoço, são unânimes em afirmar os prejuízos causados pelo cigarro em todas as suas formas.

Por isso, é importante conscientizar quem ainda utiliza cigarro eletrônico ou qualquer outro tipo de fumo. Compartilhar esse tipo de informação é uma forma de ajudar.

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Jovem utilizando cigarro eletrônico ao ar livre, com fumaça visível ao redor do rosto.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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Médico examinando o pescoço de uma paciente em consultório, com ícone do YouTube sobreposto ao centro da imagem.

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