Tipos de Câncer de Tireoide

Existem diversas doenças que podem atingir a glândula tireoide com origens, células e comportamentos distintos. A tireoide possui células foliculares e papilíferas, a partir delas surgem os tumores da glândula.

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Tipos de Câncer de Tireoide

Carcinoma bem diferenciado

O câncer mais comum, que perfaz de 80 a 90% de todos os tumores malignos da tireoide, é chamado de carcinoma bem diferenciado. Este surge através das células foliculares da tireoide, também produz hormônio, possui as mesmas características das células nativas da tireoide e também fica em grandes quantidades.

O carcinoma bem diferenciado costuma ser menos agressivos que os outros tipos, tanto da tireoide quanto de outros órgãos do organismo.

Carcinoma medular

Outro tipo de câncer de tireoide é o carcinoma medular. Este se origina nas células parafoliculares, que também estão contidas dentro da tireoide.

Diferente do câncer folicular, esse tipo de câncer é um pouco mais agressivo, tem mais risco de metástase, é um pouco mais frequente e pode ter relação com genética.

Carcinoma pouco diferenciado

Antigamente conhecido como carcinoma insular, o carcinoma pouco diferenciado apresenta característica mais agressiva, mais chance de metástase e recidiva ao longo do tempo e o tratamento é mais intenso.

Carcinoma indiferenciado

O carcinoma indiferenciado, também conhecido como carcinoma anaplásico, está entre os tumores mais agressivos do corpo humano. Trata-se de um câncer mais difícil de tratar, possui grandes chances de recidiva e progressão.

Normalmente, quando esse carcinoma é diagnóstico ele já está em uma condição bastante avançada, o que reduz a chance de cura e controle da doença.

Tratamentos Complementares para o Câncer de Tireoide

Vale lembrar que: por conta do carcinoma bem diferenciado possuir células parecidas com as nativas da tireoide, é possível complementar o tratamento com iodoradioativo, diferente do carcinoma medular e carcinoma pouco diferenciado que não costumam responder a esse tipo de abordagem.

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Estão surgindo novos tratamentos não cirúrgicos ou complementares à cirurgia com drogas específicas que tentam bloquear a proliferação desse tipo de célula, mas ainda são tratamentos que precisam evoluir para podermos trazer bons resultados para os pacientes.