Dr. Arthur Vicentini

Paralisia facial: o que é?

Atualizado em: 26/08/2025
Tempo de leitura: 2 minutos
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A paralisia facial pode ter diversas causas, desde infecções virais até tumores malignos que afetam o nervo facial. Entenda os sinais de alerta e quando buscar ajuda. 

Paralisia facial: o que é, causas e quando se preocupar

A paralisia facial é uma condição relativamente comum que afeta a musculatura do rosto, causando a perda parcial ou total dos movimentos em uma parte da face — geralmente, um dos lados. Essa perda de movimentação ocorre quando há algum problema no nervo facial, que é o responsável pela contração dos músculos da expressão.

Como funciona o nervo facial?

O nervo facial é um dos nervos cranianos, saindo diretamente do cérebro e passando próximo ao ouvido até se ramificar em diversas direções. Cada uma dessas ramificações atinge músculos específicos da face, possibilitando movimentos como sorrir, franzir a testa ou fechar os olhos.

Esse nervo atua de forma tão natural que muitas expressões acontecem instintivamente, como quando sorrimos ao ver alguém querido ou fazemos careta diante de algo desagradável. Mas quando ele é acometido por alguma condição, essa movimentação pode ser comprometida.

O que pode causar a paralisia facial?

Diversas condições podem afetar o nervo facial. Uma das mais conhecidas é a paralisia de Bell, geralmente de origem infecciosa viral, que causa uma paralisia súbita e temporária do rosto.

Entretanto, existem outras causas importantes que não podem ser ignoradas:

  • Infecções e inflamações;
  • Tumores na glândula parótida, que é uma das principais glândulas salivares, localizada na frente da orelha. Quando o tumor é maligno, mesmo pequeno, pode invadir o nervo facial e comprometer sua função;
  • AVC (acidente vascular cerebral), que pode provocar paralisia facial associada a outros sintomas como dificuldade de fala, perda de força em membros e alteração do estado de consciência.

Quando buscar ajuda médica?

É fundamental procurar avaliação médica sempre que houver:

  • Paralisia súbita de parte do rosto;
  • Dificuldade para sorrir, piscar ou mover parte da face;
  • Inchaço ou nódulos na região das glândulas salivares;
  • Outros sintomas neurológicos associados, como dificuldade para falar ou andar.

Em casos de AVC, por exemplo, o atendimento rápido pode salvar vidas e minimizar sequelas. Já no caso de tumores, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

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Mulher observa o próprio rosto no espelho, tocando a bochecha com expressão atenta, possivelmente avaliando sinais de paralisia facial.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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