Sumário
A parótida é a maior das três glândulas salivares principais que possuimos, localizada na região próxima às orelhas. Um nódulo na parótida consiste em uma massa que se desenvolve nessa glândula e pode ser causado por vários fatores.
Em torno de 80% dos nódulos na parótida são benignos, sendo o tipo mais comum o adenoma pleomórfico. Porém, embora a maioria dos casos seja benigna, há situações em que o nódulo pode ser um câncer.
Os nódulos na parótida surgem a partir de uma multiplicação aumentada de células da glândula. Não há causas exatas definidas do porque isso ocorre, mas é importante estar alerta.
Nesse artigo, abordaremos as principais informações sobre o risco de um nódulo na parótida ser câncer e o que fazer para descobrir. Leia até o final!
Quais os sinais e sintomas de nódulo na parótida que podem indicar a presença de câncer?
Alguns nódulos que se apresentam na parótida são assintomáticos e até imperceptíveis, sendo frequentemente identificados através de exames de imagem como ultrassom, tomografia e ressonância. Outros, apresentam apenas a sensação de um pequeno caroço na glândula como único sintoma.
Quando o nódulo na parótida for benigno, no geral, ele apresenta mobilidade sobre as estruturas abaixo da pele e é indolor.
Porém, quando o nódulo na parótida está muito aderido aos tecidos e sua movimentação é difícil, deve-se ficar alerta e analisar a presença de outros sintomas que aumentam a chance do tumor ser um câncer, como:
- inchaço na região da parótida;
- dor;
- crescimento rápido;
- perda de sensibilidade na face (formigamentos);
- alterações no movimento facial e;
- problemas para abrir a boca.
Em caso de surgimento de um nódulo na parótida, é crucial procurar atendimento de um Cirurgião de Cabeça e Pescoço, independente das características que você encontrar no tumor, pois só assim se poderá ter uma avaliação precisa e segura.
Como saber se o nódulo na parótida é um câncer?
A avaliação do nódulo na parótida se inicia com a coleta da história do paciente e a realização do exame físico. Em seguida, pode-se solicitar exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para avaliar a localização, tamanho e extensão do nódulo.
Uma biópsia, geralmente através de punção aspirativa por agulha fina (PAAF), também pode ser realizada para confirmar o diagnóstico. Assim, pode-se ter mais acurácia em definir se o nódulo na parótida é ou não um câncer.
E se o nódulo na parótida for câncer?
Se o nódulo na parótida for avaliado e diagnosticado como sendo um tumor maligno, ou seja, um câncer, deve-se realizar a cirurgia para remoção de toda a glândula, incluindo o nódulo e estruturas adjacentes. Além disso, pode-se necessitar de radioterapia e/ou quimioterapia para controlar qualquer célula cancerígena restante.
O nódulo na parótida que se desenvolve como câncer é raro e geralmente acomete pessoas com mais de 50 anos. Os sintomas do câncer de parótida podem incluir um nódulo ou massa na região da parótida, dor, fraqueza facial, dificuldade para falar ou engolir e perda de peso inexplicável.
Quanto mais precoce for o diagnóstico de câncer, melhor será o tratamento e o controle dessa condição. Por isso a avaliação de qualquer nódulo em fases iniciais é importante!
Como tratar o nódulo na parótida para evitar o desenvolvimento de câncer?
Caso o paciente apresente o diagnóstico de nódulo na parótida, a cirurgia de remoção total ou parcial da glândula também pode ser indicada.
No geral, o tratamento do adenoma pleomórfico depende da localização e tamanho do tumor, além da idade e saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento envolve cirurgia para remover o tumor, embora outros tratamentos possam ser necessários em casos mais avançados ou recidivados, como radioterapia e/ou quimioterapia, mesmo se ainda não houver presença de câncer.
Assim, fica claro que é essencial procurar um Cirurgião de Cabeça e Pescoço para avaliação de qualquer nódulo que surgir, mesmo que aparentemente não seja suspeito, pois, apenas uma avaliação minuciosa pode indicar a melhor conduta!