Dr. Arthur Vicentini

Já ouviu falar em Leucoplasia Oral? Conheça os sintomas e saiba como tratar!

Atualizado em: 21/09/2023
Tempo de leitura: 4 minutos
A leucoplasia oral é caracterizada por manchas brancas persistentes na mucosa da boca. Os sintomas podem incluir sensação de queimação ou dor e mudanças na textura da mucosa, mas o quadro também pode ser assintomático. O tratamento envolve suspender os fatores de risco, remover as lesões e utilizar medicação tópica.
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Já Ouviu Falar Em Leucoplasia Oral? Conheça Os Sintomas E Saiba Como Tratar!

A leucoplasia oral é uma condição caracterizada pelo aparecimento de manchas ou placas brancas na mucosa da boca, como língua, bochechas, gengivas e céu da boca (palato). 

Essas lesões podem ser ásperas ou lisas e não são facilmente removidas. A leucoplasia oral é considerada uma lesão pré-cancerígena, o que significa que pode evoluir para um câncer oral em alguns casos, quando os fatores de risco não são combatidos e/ou não há tratamento adequado.

A ocorrência de leucoplasia oral varia em diferentes regiões do mundo. No entanto, é uma condição relativamente comum, afetando principalmente adultos acima de 40 anos

Neste artigo, abordaremos em detalhes a leucoplasia oral, incluindo quais são suas causas e sintomas e como é realizado o tratamento. Leia até o final e tire as suas dúvidas!

Quais são as causas da Leucoplasia Oral?

As causas da leucoplasia oral não são totalmente compreendidas, mas uma combinação de fatores pode contribuir para o seu desenvolvimento. Alguns dos principais fatores associados incluem:

  • Uso de tabaco: é o principal fator de risco para o desenvolvimento da leucoplasia oral, visto que os produtos químicos presentes no cigarro podem irritar a mucosa oral e aumentar o risco de lesões;
  • Consumo excessivo de álcool: está associado ao desenvolvimento de leucoplasia oral, pois se acredita que o álcool possa contribuir para a irritação e inflamação da mucosa oral, tornando-a mais suscetível a lesões;
  • Irritação crônica da mucosa oral: irritantes crônicos, como próteses dentárias mal ajustadas, dentes quebrados ou dentes afiados e mordidas repetidas também podem desempenhar um papel no desenvolvimento da leucoplasia oral;
  • Deficiências nutricionais: como a deficiência de vitamina A, podem aumentar o risco de desenvolvimento de leucoplasia oral;

É importante observar que a presença desses fatores de risco não garante o desenvolvimento da leucoplasia oral, mas eles podem aumentar a probabilidade de ocorrência da condição. 

A melhor maneira de prevenir a leucoplasia oral é evitar o uso de tabaco, moderar o consumo de álcool, manter uma boa higiene bucal e realizar exames regulares da cavidade oral com um profissional de saúde adequado (Dentista), bem como manutenção regular de próteses e implantes dentários.

Quais os sintomas da Leucoplasia Oral?

A leucoplasia oral geralmente não apresenta sintomas específicos, principalmente nas fases iniciais. No entanto, à medida que a condição progride, podem surgir os seguintes sinais e sintomas:

Manchas brancas ou placa

A característica principal da leucoplasia oral é a presença de manchas brancas ou placa na mucosa oral. Essas lesões podem variar em tamanho, forma e textura. Elas podem ser planas, elevadas, rugosas ou lisas.

Lesões não removíveis

As manchas brancas da leucoplasia oral geralmente não desaparecem quando raspadas ou escovadas. Diferentemente das lesões causadas por feridas ou traumas, as lesões da leucoplasia oral tendem a persistir.

Sensação de queimação ou dor

Em alguns casos, a leucoplasia oral pode causar desconforto, como uma sensação de queimação ou dor na área afetada. Esses sintomas podem ser mais perceptíveis ao consumir alimentos ou líquidos quentes, picantes ou ácidos.

É importante ressaltar que a leucoplasia oral pode ser assintomática em muitos casos e pode ser detectada durante exames de rotina ou consultas odontológicas. 

É essencial consultar um profissional de saúde se houver a presença de manchas brancas (ou avermelhadas - as conhecidas eritroplasias) persistentes na boca, mesmo que não haja sintomas óbvios.

Como funciona o tratamento da Leucoplasia Oral?

O tratamento da leucoplasia oral geralmente depende da gravidade da lesão e do risco de progressão para câncer oral. O objetivo principal do tratamento é remover as lesões e prevenir a recorrência. As opções de tratamento incluem:

Suspensão dos fatores de risco

Se a leucoplasia oral estiver relacionada ao tabagismo ou consumo excessivo de álcool, é essencial interromper esses hábitos. Parar de fumar e reduzir ou eliminar o consumo de álcool podem ajudar a diminuir o risco de progressão para câncer oral.

Acompanhamento regular

Em alguns casos de leucoplasia oral de baixo risco, o profissional de saúde pode optar por apenas monitorar a lesão de perto. Isso pode envolver exames regulares para avaliar possíveis mudanças ou progressão da doença.

Remoção das lesões

Dependendo da extensão e localização da leucoplasia oral, o profissional de saúde pode recomendar a remoção cirúrgica das lesões. Isso pode ser feito por meio de técnicas como a escarificação ou por meio de uma biópsia.

Tratamento a laser

Em alguns casos, o tratamento a laser pode ser utilizado para remover as lesões da leucoplasia oral. A terapia a laser pode ser menos invasiva do que a cirurgia tradicional e pode ajudar a eliminar as lesões de forma precisa.

Medicação tópica

Em certos casos, o uso de medicamentos tópicos, como cremes ou enxaguantes bucais contendo agentes quimioterápicos ou imunossupressores, pode ser recomendado para tratar as lesões da leucoplasia oral.

É fundamental consultar um dentista ou médico especializado para avaliar e determinar o tratamento mais apropriado para cada caso de leucoplasia oral. 

Além disso, o acompanhamento de rotina é importante para monitorar possíveis recorrências ou o desenvolvimento de câncer de cavidade oral!

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a imagem ilustra uma pessoa mostrando uma afta na parte interna da boca

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

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Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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