Dr. Arthur Vicentini

Conheça o tratamento da doença de Graves

Atualizado em: 06/06/2024
Tempo de leitura: 2 minutos
A Doença de Graves é uma condição autoimune que desencadeia uma produção excessiva e descontrolada de hormônios tireoidianos. Esses hormônios desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções corporais, e quando estão em excesso, podem afetar todo o organismo, causando uma série de sintomas e complicações.
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No post de hoje, vamos explorar diversas opções de tratamento para a Doença de Graves, como medicamentos, terapia com iodo radioativo e a possibilidade de cirurgia para a remoção da glândula tireoide. Confira! 

Hipertireoidismo e Doença de Graves

Quando se menciona hipertireoidismo, refere-se ao aumento da produção de hormônios tireoidianos e ao impacto desses hormônios nos tecidos do organismo, afetando todo o corpo. Já a Doença de Graves é uma condição autoimune na qual anticorpos atacam a tireoide, levando a uma produção desregulada e acelerada de hormônios, resultando em uma série de sintomas.

Opções de Tratamento

Existem diversas abordagens para tratar essas condições. Uma delas é administrar medicamentos que visam bloquear a produção ou a atividade dos hormônios tireoidianos no tecido periférico, como o Tapazol, Metimazol e Propiltiouracil, embora possam acarretar efeitos colaterais e não sejam adequados para todos os pacientes. Se após um período significativo de tratamento não houver melhora, outras opções devem ser consideradas.

Tratamento com Iodo Radioativo

Outra alternativa é o tratamento com iodo radioativo, no qual uma dose controlada é administrada ao paciente, visando destruir parte das células da tireoide e reduzir a produção excessiva de hormônios. No entanto, esse método possui contraindicações, como gravidez, alergia ao iodo, e presença de grandes glândulas tireoides ou nódulos suspeitos.

É importante ponderar todas essas opções com o objetivo de alcançar o melhor resultado para o paciente, levando em conta suas características individuais e a gravidade da condição.

Opção de Tratamento Cirúrgico

Uma terceira opção, mais definitiva, é a remoção cirúrgica da glândula tireoide, anteriormente, a prática envolvia uma incisão no pescoço, removendo a maior parte da tireoide e deixando pequenas porções próximas ao nervo. 

Atualmente, as diretrizes médicas recomendam a remoção completa da glândula, realizando a cirurgia na parte central do pescoço, afastando-a das estruturas importantes como o nervo da voz, as glândulas paratireoides, a laringe e os vasos sanguíneos. Essa abordagem encerra a produção de hormônios tireoidianos.

Reposição Hormonal após Cirurgia

Após a cirurgia, é necessário repor os hormônios tireoidianos com Levotiroxina, um medicamento seguro e eficaz que a maioria dos pacientes tolera bem. Essa reposição contribui significativamente para a melhoria da qualidade de vida após a remoção da tireoide.

Se você conhece alguém enfrentando essa condição, que já tentou tratamentos sem sucesso ou está indeciso sobre qual abordagem seguir, é importante encaminhá-lo a um especialista em cirurgia de cabeça e pescoço. 

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Imagem ilustra as estruturas de anticorpos na cor azul, atacando a estrutura da tireoide no tom vermelho.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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Médico examinando o pescoço de uma paciente em consultório, com ícone do YouTube sobreposto ao centro da imagem.

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