Dr. Arthur Vicentini

Quem pode fazer o tratamento com iodo para câncer de tireoide?

Atualizado em: 09/01/2025
Tempo de leitura: 2 minutos
Os tumores de tireoide incluem diferentes tipos e variações de gravidade, e o tratamento deve ser cuidadosamente planejado com base nas características específicas de cada caso. A radioiodoterapia, uma abordagem complementar, é utilizada somente em situações específicas, quando há um risco moderado ou alto de recorrência do tumor.
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Neste texto, vamos explorar os critérios para realizar a radioiodoterapia e como ele contribui para evitar a recorrência da doença. 

Tumores de tireoide

Quando falamos sobre tumores de tireoide, estamos nos referindo a uma variedade de doenças que envolvem diferentes tipos de tumores. Os mais comuns são os tumores bem diferenciados, como o carcinoma folicular e o carcinoma papilífero. As células desses tumores possuem características semelhantes às células normais da tireoide, o que lhes permite captar iodo para a produção de hormônios.

Iodo no tratamento de tumores

A capacidade das células tireoidianas de captarem iodo é aproveitada pela ciência e pela medicina no tratamento dos tumores de tireoide. Após a remoção completa da glândula tireoide ou dos tumores, o uso de iodo radioativo, ou radioiodoterapia, pode ser indicado como tratamento complementar. Este procedimento é recomendado para pacientes com risco intermediário ou alto de recorrência do tumor, com o objetivo de eliminar quaisquer células residuais que possam causar a volta da doença.

Processo da radioiodoterapia

Antes da radioiodoterapia, é necessário um preparo cuidadoso, incluindo uma dieta restritiva e a suspensão do uso de produtos com iodo, como esmaltes e tinturas de cabelo. O tratamento consiste na administração de uma dose controlada de iodo radioativo, que circula pelo corpo e destrói as células tumorais remanescentes. Este processo é essencial para esterilizar a região e prevenir a recorrência do tumor.

A importância do tratamento complementar

O tratamento com iodo radioativo complementa a cirurgia e aumenta as chances de cura para os pacientes com tumores mais agressivos. Ele é fundamental para garantir que nenhuma célula cancerosa permaneça no organismo, reduzindo significativamente o risco de recidiva.

Conclusão

Se você conhece alguém que passou ou vai passar por esse tipo de tratamento, compartilhe este conteúdo para ajudá-lo a compreender melhor o processo. Não deixe de nos acompanhar e interagir com nosso conteúdo para que possamos alcançar mais pessoas e contribuir para o cuidado com a saúde.

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Mulher loira olhando para cima enquanto toca o pescoço, representando atenção à saúde da tireoide.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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