Sumário
Neste texto, abordaremos a escolha dos linfonodos para biópsia, as vantagens dos linfonodos do pescoço e as técnicas menos invasivas, considerando a melhor abordagem para cada caso. Acompanhe!
Efetividade das Biópsias de Linfonodos
Uma das perguntas que recebemos é sobre a efetividade das biópsias de linfonodos. Essa é uma dúvida comum que discutimos com outras especialidades e até com pessoas leigas, que questionam qual o melhor linfonodo para realizar a biópsia.
Essa questão precisa ser cuidadosamente discutida e avaliada individualmente. Frequentemente, vemos pacientes com linfonodos no pescoço, axilas, região inguinal e outras partes do corpo, levantando suspeitas de diferentes doenças.
Preferência por Linfonodos Acessíveis
Em casos de suspeitas de doenças hematológicas e linfoproliferativas, como linfomas e leucemias, preferimos biopsiar linfonodos que sejam mais acessíveis. Sempre que possível, priorizamos os linfonodos do pescoço, pois são geralmente mais indicados do que os de outras regiões.
Optamos pelos linfonodos do pescoço por várias razões. Estudos mostram que eles têm maior reatividade e oferecem uma melhor chance para o patologista identificar a doença no microscópio. Além disso, as incisões no pescoço costumam evoluir melhor, pois regiões como axilas e inguinais são mais propensas a infecções devido ao calor, umidade e escuridão, o que pode comprometer a cicatrização.
Técnicas Menos Invasivas
Há também técnicas menos invasivas, como a radiologia intervencionista, que utiliza punções aspirativas por agulha fina ou grossa, guiadas por ultrassom ou tomografia. Embora eficazes, essas técnicas captam uma quantidade menor de células, limitando a amostra para análise microscópica.
Sempre que possível, é essencial avaliar cada caso individualmente. Contudo, preferimos realizar biópsias dos linfonodos do pescoço por serem mais efetivas e apresentarem menor risco para o paciente.