Sumário
No post de hoje falaremos sobre a evolução da radioterapia, destacando técnicas utilizadas, tratamentos e vantagens dos avanços deste procedimento. Acompanhe!
Como funciona este procedimento?
A radioterapia utiliza uma variedade de dispositivos tecnológicos cada vez mais avançados, com progressos significativos nos últimos anos, visando a total destruição ou a redução da progressão dos tumores, além de complementar as abordagens terapêuticas para assegurar a integridade das margens e o controle da drenagem linfática do tumor, prevenindo recidivas e progressões.
Antigamente, a radioterapia era composta basicamente por duas grandes placas que transmitiam a radiação, posicionando o paciente entre elas, neste formato de tratamento, havia uma capacidade limitada de dosar a quantidade de radiação recebida e controlar os efeitos sobre os tecidos circundantes
Técnicas Realizadas
No entanto, ao longo do tempo, surgiram outras técnicas, como a radioterapia tridimensional e a terapia com intensidade modulada, até chegar à abordagem chamada "4D". Esta última envolve novas tomografias e ajustes em cada sessão, permitindo direcionar a radiação especificamente para os locais necessários, protegendo estruturas nobres, como a cavidade ocular e a medula.
Quantidade de Sessões
Os pacientes podem receber entre 30 a 35 sessões de radioterapia, variando conforme o caso e a modalidade utilizada, como o hipofracionamento. Essas decisões são mais técnicas e próprias da especialidade, mas é importante notar que a evolução tecnológica ao longo do tempo tem tornado a radioterapia cada vez menos prejudicial aos tecidos saudáveis.
De qualquer forma, é essencial destacar que esses avanços tecnológicos têm contribuído significativamente para aprimorar a eficácia dos tratamentos e minimizar os efeitos colaterais para os pacientes submetidos à radioterapia.
Vantagens da Evolução da Radioterapia
As evoluções da radioterapia têm permitido poupar e preservar tecidos nobres ao redor das áreas afetadas, como a pele, laringe, caixa da voz e a região da deglutição, evitando possíveis alterações na fala, deglutição e respiração. Em alguns casos, é possível poupar também regiões como a cavidade ocular, oral e até mesmo a medula espinhal, onde passam importantes partes do sistema nervoso central.
Esses avanços têm sido valiosos para complementar os tratamentos e possibilitar abordagens exclusivamente focadas em tumores de cabeça e pescoço.
Se vocês conhecem alguém que já passou por tratamentos mais antigos ou mais recentes desse tipo, ou mesmo alguém que esteja prestes a passar por esse tipo de tratamento, compartilhe este conteúdo com eles. Até a próxima!