Dr. Arthur Vicentini

Você sabe a diferença entre os nódulos e cistos de tireoide?

Atualizado em: 07/03/2025
Tempo de leitura: 2 minutos
Os cistos são compostos por líquido ou colóide, enquanto os nódulos são formados por células, podendo apresentar risco de malignidade. É essencial realizar certos pontos para determinar a necessidade de tratamentos. Informar-se é o primeiro passo para o cuidado adequado!
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Diferença de cisto e nódulo

É essencial compreender a definição e distinção entre cistos e nódulos. Basicamente, os cistos são compostos por líquido ou colóide, substância semelhante a uma pequena gelatina. Já os nódulos, em geral, são formados por células.

Também é possível identificar nódulos mistos, com componentes sólidos e líquidos. Contudo, o mais relevante é monitorar padrões de crescimento, alterações nas imagens e outros critérios que possam indicar a necessidade de um tratamento mais incisivo ou invasivo.

Cistos

Os cistos, geralmente, possuem uma cápsula com pequena quantidade de líquido ou colóide, podendo conter sangue devido aos vasos sanguíneos da tireoide. Quando pequenos, costumam ser reabsorvidos espontaneamente, sem a necessidade de intervenções. No entanto, cistos maiores podem demandar medidas como punção, esvaziamento ou técnicas como alcoolização para evitar que voltem a causar problemas.

Nódulos

Por outro lado, os nódulos exigem uma avaliação mais detalhada, pois, sendo compostos por células, há a possibilidade de apresentarem graus de malignidade ou comportamento agressivo. Apesar de os tumores de tireoide, na maioria das vezes, serem indolentes e pouco agressivos, uma análise criteriosa é indispensável.

A avaliação dos nódulos é realizada com base nas características da ultrassonografia, como consistência (sólida ou líquida), forma (profunda ou comprida), tonalidade (clara ou escura), presença de calcificações e definição das bordas. Esses critérios integram a classificação TI-RADS, desenvolvida pelo Colégio Americano de Radiologia, que determina o risco de malignidade. Quanto maior o TI-RADS, maior a suspeita, indicando a necessidade de punções.

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Ilustração destacando a localização das glândulas paratireoides no pescoço, com um ícone do YouTube sobreposto para indicar conteúdo em vídeo.

Dr. Arthur Vicentini da Costa Luiz

CRM-SP 154.086
Médico graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

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Médico examinando o pescoço de uma paciente em consultório, com ícone do YouTube sobreposto ao centro da imagem.

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