Sumário
A Tireoidectomia é o procedimento em que se faz a remoção cirúrgica da Glândula Tireoide. Em geral, é realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar. Pode ser total ou parcial (quando se retira apenas parte da glândula, a depender da indicação).
É a intervenção cirúrgica mais comum executada pelo Cirurgião de Cabeça e Pescoço.
É feita para tratar problemas na tireoide, tais como nódulos, aumento exagerado na glândula, câncer e outros.
Ela pode ser realizada de duas maneiras: parcial ou total. Porém, o tipo de cirurgia dependerá da avaliação e decisão dos médicos, em conjunto com o paciente.
Tireoidectomia Total
A tireoidectomia total consiste na remoção completa da glândula tireoide. Após o procedimento, é necessário que o paciente faça reposição hormonal.
Tireoidectomia Parcial
Na tireoidectomia parcial, é retirado apenas um dos lados da glândula tireoide (remoção de um dos lobos com o istmo da glândula) e a outra parte permanece.
Quando é indicada a tireoidectomia?
A tireoidectomia é feita sob anestesia geral e em ambiente hospitalar. Após o preparo e a anestesia, fazemos uma incisão transversal no pescoço e a abertura dos músculos que protegem a tireoide.
Depois disso, é feita a retirada da tireoide, com cuidados para conter sangramentos, além de preservar outras estruturas nobres como os nervos laríngeos (superiores e inferiores) e as glândulas paratireoides (responsáveis pelo equilíbrio do cálcio no organismo).
As principais indicações de cirurgias para retirada (total ou parcial) da Glândula Tireoide são:
- Suspeita de malignidade;
- Hipertireoidismo sem possibilidade de tratamento clínico;
- Sintomas cervicais compressivos;
- Bócios mergulhantes;
- Queixas estéticas.
Cada uma dessas alterações deve ser avaliada e discutida com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço para personalizar o tratamento em relação ao paciente.
Pré-operatório da tireoidectomia
Antes da tireoidectomia, é necessário que o paciente esteja em jejum por 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando medicamentos como AAS ou outros anticoagulantes, deve haver avaliação dos riscos e programação para suspender o uso destas medicações alguns dias antes do procedimento.
Uma vez que o uso destes remédios poderá aumentar os riscos de sangramento na cirurgia e também no pós-operatório. Conversem sempre com seu médico sobre estas questões.
Pós-operatório da tireoidectomia
A recuperação pós-operatória da tireoidectomia é, em geral, bem tolerada pelos pacientes. A maioria dos pacientes costuma ficar internada por apenas 1 dia após o procedimento, tendo alta no dia seguinte, quando tudo corre bem.
O repouso indicado é de aproximadamente 15 dias, período no qual as atividades leves são permitidas, mas as atividades mais intensas, como carregar peso, dirigir e fazer esforços físicos são contraindicados pelo risco de abertura dos pontos e sangramentos cervicais, que são potencialmente graves.
Os pacientes sentem dores leves na região cervical nos primeiros dias após a tireoidectomia, principalmente quando engolem ou movimentam muito o pescoço. Este incômodo se dá por conta do corte e da manipulação interna durante a cirurgia, porém estes sintomas são bem controlados com uso de medicações analgésicas.
Podem surgir, também, episódios de tosse e irritação na garganta, causados pela intubação durante a anestesia geral e pela manipulação da traqueia.
Os principais riscos relacionados à tireoidectomia são:
- Lesões de estruturas nobres, tais como vasos sanguíneos, nervos laríngeos e glândulas paratireoides.
- Infecções de pele e de região cervical também podem ocorrer.
Por esse motivo, é importante procurar um bom Cirurgião de Cabeça e Pescoço, para que os riscos sejam minimizados.
Não há restrições específicas para alimentação. Por conta do desconforto inicial para engolir e de uma certa sonolência por causa dos efeitos da anestesia, nas primeiras 24 horas após a cirurgia, é orientada dieta leve. Mas passado esse período, a alimentação volta a ser normal.
Existem diferentes tipos de curativo, sendo que a orientação dada pelo cirurgião deve ser seguida pelo paciente.
Em nossa equipe, utilizamos curativos impermeáveis e estes devem ser mantidos por aproximadamente 1 semana, sendo retirado pelo próprio médico no retorno ambulatorial.
O intuito do curativo é evitar contato da cicatriz, ainda em formação, com sujeira e infecções que podem vir do ambiente.
Normalmente, não há alterações da qualidade de vida do paciente sem a tireoide. Na maioria dos casos, a tireoidectomia é um procedimento seguro e bem tolerado, sendo importante a realização por um Cirurgião de Cabeça e Pescoço bem treinado e experiente, para evitar sequelas.
Em casos de tireoidectomia total e em alguns de tireoidectomia parcial, é necessária reposição de hormônios tireoidianos para suprir as necessidades do organismo.
Perguntas Frequentes: Tiroidectomia
Quais os riscos da Tireoidectomia?
Os principais riscos relacionados à tireoidectomia são lesões de estruturas nobres, tais como vasos sanguíneos, nervos laríngeos e glândulas paratireoides. Infecções de pele e de região cervical também podem ocorrer. Por esse motivo, é importante procurar um bom Cirurgião de Cabeça e Pescoço, para que os riscos sejam minimizados.
Como é feita a Cirurgia de Tireoidectomia?
A tireoidectomia é feita sob anestesia geral e em ambiente hospitalar. Após o preparo e a anestesia, fazemos uma incisão transversal no pescoço e a abertura dos músculos que protegem a tireoide. Depois disso, é feita a retirada da tireoide, com cuidados para conter sangramentos, além de preservar outras estruturas nobres como os nervos laríngeos (superiores e inferiores) e as glândulas paratireoides (responsáveis pelo equilíbrio do cálcio no organismo).
Quando é necessário fazer a cirurgia da tireoide?
As principais indicações de cirurgias para retirada (total ou parcial) da Glândula Tireoide são: 1. Suspeita de malignidade; 2. Hipertireoidismo sem possibilidade de tratamento clínico; 3. Sintomas cervicais compressivos; 4. Bócios mergulhantes; 5. Queixas estéticas.
Cada uma dessas alterações deve ser avaliada e discutida com o Cirurgião de Cabeça e Pescoço para personalizar o tratamento em relação ao paciente.
Como é a vida de quem retira a tireoide?
Normalmente, não há alterações da qualidade de vida do paciente sem a tireoide. Na maioria dos casos, a tireoidectomia é um procedimento seguro e bem tolerado, sendo importante a realização por um Cirurgião de Cabeça e Pescoço bem treinado e experiente, para evitar sequelas. Em casos de tireoidectomia total e em alguns de tireoidectomia parcial, é necessária reposição de hormônios tireoideanos para suprir as necessidades do organismo.
O que é tireoidectomia?
Tireoidectomia é o procedimento em que se faz a remoção cirúrgica da Glândula Tireoide. Em geral, é realizada sob anestesia geral, em ambiente hospitalar. Pode ser total ou parcial (quando se retira apenas parte da glândula, a depender da indicação).